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cirurgia no joelho

CIRURGIA NO JOELHO – QUAIS OS TIPOS E QUANDO FAZER?

A cirurgia no joelho é recomendada quando há persistência dos sintomas ou das dores, incapacidade de se movimentar e não há resposta ao tratamento anteriormente indicado, além de disfunções que só podem ser corrigidas cirurgicamente.

A maior articulação do nosso corpo é o joelho, portanto um dos lugares mais fáceis de sofrer lesões. As principais estruturas danificadas no joelho são os ligamentos (cruzado anterior e posterior; colateral medial e lateral), menisco, cartilagem e osso. Mas também, podemos ter lesões de outras estruturas como os tendões e bursas (Sim! Podemos ter bursites no joelho também).

Conforme o quadro clínico do paciente, o médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho avaliará a cirurgia mais apropriada.

Quando fazer a cirurgia no joelho?

A grande maioria das patologias tem boa resposta ao tratamento clínico.

Recomenda-se a cirurgia no joelho como um dos últimos recursos a ser adotado, apesar de novas técnicas menos invasivas proporcionarem mais segurança e melhor recuperação do paciente.

Porém, às vezes, pode ser a única solução possível, como no caso de reconstrução de partes danificadas no joelho. Também, há incorreções na estrutura anatômica que são feitas apenas cirurgicamente.

Após estudo do histórico do paciente e avaliação com auxílio de exames complementares, o médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho analisará as condições e preparo para a realização do procedimento cirúrgico.

Ela é indicada quando há capacidade limitada de realizar movimentos, dores constantes intensas e quando não houve boa resposta ao tratamento clínico anterior.

Algumas das hipóteses clínicas para a cirurgia no joelho são:

  • Rompimento nos ligamentos do joelho: quando as articulações sofrem um esforço repentino, além da sua capacidade e se desestabilizam. Pode ser causado por um movimento mal- conduzido (torção, pisada em falso) ou hiperextensão do joelho;
  • Lesão no menisco: por traumas (entorses, quedas) ou por seu desgaste pelo envelhecimento do indivíduo;
  • Fraturas: decorrentes de acidentes ou quedas;
  • Deslocamento ou luxação da patela, instabilidade do joelho. Sensação de que ele “saiu” do lugar;
  • Artrite reumatóide: doença autoimune que atinge as articulações, neste caso a do joelho, e que tem como uma das consequências, a rigidez da articulação e a dificuldade de andar (saiba mais sobre artrite reumatóide);
  • Osteoartrose: desgaste da cartilagem, fazendo com que haja atrito entre os ossos, causando dor e rigidez no movimento;
  • Correção de alinhamento do joelho.

Quais os tipos de cirurgia no joelho?

Atualmente há técnicas denominadas cirurgias minimamente invasivas ou menos invasivas que oferecem menos riscos ao paciente.

É um avanço da tecnologia na medicina que possibilitou técnicas mais seguras, onde se lesionam menos os tecidos. As incisões (cortes) são menores, diminuindo os riscos de hemorragia e infecções.

É uma melhora em todo o cenário cirúrgico, desde o momento da realização até o pós-operatório, com a recuperação mais rápida do paciente.

Existem variadas cirurgias no joelho para atender o objetivo específico que se queira tratar.

Dentre as principais, temos:

Artroscopia

Considerada cirurgia minimamente invasiva do joelho, são introduzidos equipamentos médicos de alta tecnologia e uma cânula muito fina com uma microcâmera na extremidade (artroscópio), através de duas pequenas incisões no joelho de aproximadamente um centímetro.

As imagens são transmitidas e ampliadas em alta resolução para um monitor e a cirurgia é realizada com a instrumentalização do local a ser operado, visualizado pelo vídeo.

Utilizada para atender complicações na articulação, reparações no menisco (meniscectomia e sutura meniscal), ligamentos (reconstrução do ligamento cruzado anterior e posterior, colateral medial e lateral, reconstrução do canto póstero-lateral, reconstrução do ligamento patelofemoral medial) e cartilagem como, por exemplo, nos graus mais elevados de condromalácia patelar (lesões condrais e osteocondrais), luxação patelar, artrofibrose (rigidez do joelho), sinovite, retirada de corpos livres, etc.

Dura aproximadamente uma hora e por ser uma técnica menos invasiva, a alta pode ser no mesmo dia ou até o dia seguinte, dependendo do caso tratado.

 

cirurgia de artroscopia do joelho

Cirurgia de artroscopia do joelho

 

Pós-operatório imediato de artroscopia do joelho

Pós-operatório imediato de artroscopia do joelho, após sutura das pequenas incisões para colocação de câmera e instrumentos

Artroplastia (Prótese do Joelho)

É o procedimento cirúrgico para a substituição total ou parcial das articulações do joelho por próteses metálicas ou de plástico.

É a “troca” de uma articulação doente por uma boa, no caso a prótese, para devolver a condição de movimentação sem dor, segura e confortável do joelho, de modo que o paciente retome sua qualidade de vida para realizar as atividades do dia a dia.

Indicadas para deformidades e instabilidade no joelho e complicações graves de artrite, como a osteoartrose, causadoras de dor e redução da capacidade nos movimentos.

A artroplastia é geralmente realizada nos pacientes que estão na faixa etária acima dos 60 anos.

Existe a Artroplastia Total do Joelho e a Artroplastia Unicompartimental.

A primeira, mais comum, é a retirada toda a cartilagem do fêmur e da tíbia, que são substituídas pela prótese.

Na unicompartimental, é retirada a cartilagem do fêmur e da tíbia apenas no lado que está acometido pela artrose. É indicada para os pacientes que tem artrose grave apenas em um dos lados, seja o medial (ou lado mais interno do joelho) ou o lateral (lado externo).

Há também a prótese (artroplastia) patelofemoral, na qual é retirada a cartilagem apenas da patela e da tróclea (área do fêmur que entra em contato com a patela).

Essas próteses parciais, levam a um menor corte de ossos e cartilagem e garantem um pós operatório mais confortável para o paciente, normalmente. São cirurgias que, quando bem indicadas, têm o mesmo sucesso da Prótese Total do Joelho. (Saiba mais em prótese no joelho)

Osteotomia

A osteotomia é uma cirurgia no joelho para corrigir o mau alinhamento com pequenos cortes no osso, como nos casos de joelho valgo (voltado para dentro) e varo (voltados para fora) e instabilidade proveniente da patela (osteotomia da tuberosidade tibial).

Corrigindo o mau alinhamento, melhora-se a distribuição do peso nas articulações.

O lado sobrecarregado e mais desgastado é realinhado e passa a sofrer menos tensão, reduzindo as dores crônicas do paciente e melhorando sua mobilidade.

Cirurgia de Ressecção

Realizada para a retirada de fragmentos de osso, ligamento, tendão ou cartilagem que estejam comprometidos, normalmente pela técnica da artroscopia.

Quanto tempo de recuperação após a cirurgia no joelho? Como proceder?

Pode variar conforme a técnica empregada para realizar a cirurgia no joelho.

Os procedimentos menos invasivos são mais rápidos, pelo seu tempo de cirurgia e internação menos demorado, como explicado anteriormente. Podem levar quatro dias em média de repouso para retorno das atividades habituais.

Para as cirurgias no joelho mais delicadas, o tempo de repouso pode ser maior e exigir uma certa imobilidade da região operada.

É preciso evitar esforços para não sobrecarregar o local afetado e se apresentar inchaço, elevar a perna e aplicar compressas frias.

O médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho fará as melhores orientações e é importante que o paciente siga as recomendações para uma recuperação plena e para um bom resultado da cirurgia no joelho.

Fisioterapia: uma grande aliada no tratamento da cirurgia no joelho

Sessões de fisioterapia para a recuperação são imprescindíveis para quem passou por uma cirurgia no joelho e é uma grande aliada no tratamento.

Indicada para início logo após à cirurgia, pode e deve ser realizada ainda no hospital, com atividades simples ou até uma leve caminhada pelo quarto, tamanha é a sua importância.

Os exercícios são adequados para cada fase pós-operatória e respeitando-se o limite na qual a condição física do paciente se encontra.

A fisioterapia ajuda a estimular a flexibilidade, adquirir segurança na realização do movimento e contribui na reabilitação do paciente, que também passa a ter uma reeducação e consciência do alinhamento correto da postura.

A equipe do Dr. João Paulo Cortez conta com fisioterapeutas da Clínica Physic em um programa de Reabilitação Pós-Operatória (RePO) que atua desde o dia da cirurgia. Otimizando a melhora dos pacientes, e tornando a reabilitação mais segura e eficaz.

Agende sua consulta com médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho para mais esclarecimentos ou avaliar seu caso.